Depressoras:
são drogas que diminuem a velocidade de funcionamento do cérebro.
ÁLCOOL
1. Histórico
do álcool e Tipos de Bebidas
Embora seja
uma droga, frequentemente o álcool não é considerado como tal, principalmente
pela sua grande aceitação social e mesmo religiosa. Podem-se observar nas obras
gregas, mitos sobre a criação do vinho. Com destaque para as figuras de
Dioniso, Icário e o Rei Anfictião protagonizando a visão grega sobre o uso do
vinho (álcool). Nos dias de hoje, é prática em muitas famílias a
"iniciação" das crianças no consumo do álcool. A permissividade ao
álcool leva à falsa crença de inocência do uso do álcool, mas o consumo
excessivo tem se tornado um dos principais problemas das sociedades modernas.
O álcool
contido nas bebidas é cientificamente conhecido como etanol, e é produzido
através de fermentação ou destilação de vegetais como a cana-de-açúcar, frutas
e grãos. O etanol é um líquido incolor. As cores das bebidas alcóolicas são
obtidas de outros componentes como o malte ou através da adição de diluentes,
corantes e outros produtos.
No Brasil,
há uma grande diversidade de bebidas alcóolicas, cada tipo com quantidade
diferente de álcool em sua composição.
2. O que o
álcool faz no organismo?
O álcool é
absorvido principalmente no intestino delgado, e em menores quantidades no
estômago e no cólon. A concentração do álcool que chega ao sangue depende de
fatores como: quantidade de álcool consumida em um determinado tempo, massa
corporal, e metabolismo de quem bebe, quantidade de comida no estômago.
Quando o
álcool já está no sangue, não há comida ou bebida que interfira em seus
efeitos. Num adulto, a taxa de metabolismo do álcool é de aproximadamente 8,5g
de álcool por hora, mas essa taxa varia consideravelmente entre indivíduo.
Os efeitos
do álcool dependem de fatores como: a quantidade de álcool ingerido em
determinado período, uso anterior de álcool e a concentração de álcool no
sangue. O uso do álcool causa desde uma sensação de calor até o coma e a morte
dependendo da concentração que o álcool atinge no sangue.
Os sintomas
que se observam são:
Doses até
99mg/dl: sensação de calor/rubor facial, prejuízo de julgamento, diminuição da
inibição, coordenação reduzida e euforia;
Doses entre
100 e 199mg/dl: aumento do prejuízo do julgamento, humor instável, diminuição
da atenção, diminuição dos reflexos e incoordenação motora;
Doses entre
200 e 299mg/dl: fala arrastada, visão dupla, prejuízo de memória e da
capacidade de concentração, diminuição de resposta a estímulos, vômitos;
Doses entre
300 e 399mg/dl: anestesia, lapsos de memória, sonolência;
Doses
maiores de 400mg/dl: insuficiência respiratória, coma, morte.
Um curto
período (8 a 12 horas) após a ingestão de grande quantidade de álcool pode
ocorrer a "ressaca", que se caracteriza por: dor de cabeça, náusea,
tremores e vômitos. Isso ocorre tanto devido ao efeito direto do álcool ou
outros componentes da bebida. Ou pode ser resultado de uma reação de adaptação
do organismo aos efeitos do álcool.
A combinação do álcool com outras drogas
(cocaína, tranquilizantes, barbituratos, anti-histamínicos) pode levar ao
aumento do efeito, e até mesmo à morte.
Os efeitos do
uso prolongado do álcool são diversos. Dentre os problemas causados diretamente
pelo álcool podem-se destacar doenças do fígado, coração e do sistema
digestivo. Secundariamente ao uso crônico abusivo do álcool, observa-se: perda
de apetite, deficiências vitamínicas, impotência sexual ou irregularidades do
ciclo menstrual.
3.
Tolerância e Dependência ao álcool
O uso
regular do álcool torna a pessoa tolerante a muitos dos seus efeitos, sendo
necessário maior consumo para o indivíduo apresentar os mesmos efeitos
iniciais.
A
dependência física ocorre em consumidores de grandes doses de álcool. Como já
estão adaptados à presença do álcool, esses indivíduos podem sofrer sintomas de
abstinência quando param de beber. Os sintomas de abstinência são: nervosismo ou
irritação, sonolência, sudorese, diminuição do apetite, tremores, convulsões e
alucinações.
Pode-se
desenvolver a dependência psicológica com um uso regular do álcool, mesmo que
em pequenas quantidades. Nesse tipo de dependência há um desejo persistente de
consumir álcool e sua falta pode desencadear quadros ansiosos ou mesmo de
pânico.
4. Álcool e
Gravidez
O consumo de
álcool durante a gravidez expõe a criança aos efeitos do álcool. O mais grave
desses efeitos é a Síndrome Fetal pelo Álcool, cujas características incluem:
retardo mental, deficiência de crescimento, deformidade facial e de cabeça,
anormalidades labiais e defeitos cardíacos.
5.
Drunkorexia ou Anorexia Alcoólica
Drunkorexia,
ou anorexia alcoólica termo criado nos EUA para definir o alcoolismo associado
a distúrbios alimentares. Este distúrbio é muito comum entre jovens e adultos
de idade entre 20 e 40 anos, que ingerem bebidas alcoólicas no lugar da
refeição.
O ato
restringe a absorção de calorias necessárias ao corpo humano sob o objetivo de
manter um visual esbelto e na moda. Entre as celebridades artísticas o costume
da “Drunkorexia”, além de causas estéticas, é impulsionada por cobranças do
mercado, angústias e compulsões profissionais.
Segundo a
OMS (Organização Mundial de Saúde), o alcoolismo atinge de 10% a 12% da
população mundial. Equilibrar o peso do corpo através da bebida é o mesmo que
realizar uma dieta forçada e depois cair no efeito sanfona (alternância
periódica de peso).
Estudos
psiquiátricos revelam que o alcoolismo feminino está associado a transtornos
psicológicos relacionados à anorexia, bulimia, depressão e ansiedade. O álcool
anestesia emoções ruins como a frustração, e no caso da “Drunkorexia”, reduz o
apetite. No funcionamento orgânico beber com estômago vazio acelera os efeitos
do álcool.
Beber sem
moderação pode vir a causar doenças no sistema digestivo e, em certos casos, no
sistema sanguíneo, além de outros males. Beber demais ainda causa perda de
reflexos, principalmente para o motorista em trânsito.
Sedativos e
Hipnóticos não Barbitúricos (ANSIOLÍTICOS)
Incluem-se
nesse grupo agentes, que em certos casos, substituíram os barbitúricos, ou que
apesar de terem uso restrito ainda são utilizados na medicina atual. Esses
compostos foram introduzidos devido à necessidade de sedativos e hipnóticos
"não barbitúricos". No entanto, tornaram-se drogas de significante
uso abusivo. As drogas que podem ser assim classificadas são:
benzodiazepínicos, paraldeídos e brometos.
Benzodiazepínicos
1. Alguns
Exemplos de Benzodiazepínicos disponíveis:
Nome
genérico Nome comercial
Clordiazepóxido Librium
Diazepam Valium
Clonazepam Rivotril
Lorazepam Lorax
2. O que os
benzodiazepínicos fazem no organismo?
As drogas
desse grupo promovem a ligação do ácido (a-aminobutírico (GABA), principal
neurotransmissor inibidor, a receptores na membrana dos neurônios). Com isso
permitem um aumento de correntes iônicas através dos canais de cloreto,
inibindo a atividade neuronal. Os benzodiazepínicos tem um efeito
sedativo-hipnótico dependo da dose utilizada. Como o aumento progressivo da
dose os efeitos são: sono, inconsciência, anestesia cirúrgica, coma e por fim a
depressão fatal da regulação respiratória e cardiovascular. O coma só ocorre em
doses muito elevadas, e a ocorrência de depressão respiratória fatal é muito
difícil. Ainda em doses terapêuticas os benzodiazepínicos têm a capacidade de
dilatar os vasos coronarianos, já em doses altas pode também bloquear a
transmissão neuromuscular.
3. Efeitos
indesejados dos benzodiazepínicos
Os efeitos
indesejados que ocorrem mesmo com o uso de doses terapêuticas são: graus
variados de tonteira, lassitude, tempo de reação aumentado, falta de
coordenação motora, comprometimento das funções mental e motora, confusão,
amnésia anterógrada, e alterações nos padrões de sono. Outros efeitos
colaterais que podem ocorrer são: fraqueza, cefaleia, turvação visual,
vertigem, náuseas e vômitos, desconforto epigástrico e diarreia, dores
articulares, torácica e incontinência urinária.
4.
Tolerância e Dependência aos benzodiazepínicos
A tolerância
ocorre de modo diferente para os vários efeitos. A ação ansiolítica parece não
sofrer tolerância, mas isto ocorre rapidamente para as ações sedativas ou
hipnóticas. Essa tolerância parece ser tanto funcional como metabólica. O
desenvolvimento da dependência ocorre devido ao uso crônico de
benzodiazepínicos e sua magnitude é dependente da dose utilizada. A síndrome de
abstinência caracteriza-se por: insônia, ansiedade e alucinações.
5.
Benzodiazepínicos e a Gravidez
A mulher
grávida ou que planeja engravidar deve saber que os benzodiazepínicos podem
afetar o bebê. O uso desses medicamentos durante a gravidez pode fazer com que
o recém-nascido apresente sinais de abstinência. Os benzodiazepínicos também
podem ser passados através do leite materno, por isso seu uso na gravidez deve
ser cuidadoso. O uso de benzodiazepínicos só deve ser suspendido sob orientação
médica.
Paraldeído
O paraldeído
é um líquido incolor, com forte odor e gosto desagradável. Após a ingestão, o
paraldeído é um hipnótico eficaz e de ação rápida. Devido à sua ação
anticonvulsivante e de limitar a excitação motora, ele pode ser utilizado em
convulsões do estado epiléptico, do tétano, e na abstinência de usuários
crônicos de álcool e barbitúricos. O abuso de paraldeído é raro, devido ao seu
gosto e odor. A superdosagem caracteriza-se por: depressão grave do sistema
nervoso central, respiração rápida e difícil, acidose, gastrite hemorrágica,
hepatite tóxica, nefrose e edema pulmonar. A síndrome de abstinência lembra a
do alcoolismo, incluindo "delirium tremens" e alucinação.
Brometos
O uso de
brometos como sedativo não é mais justificável, devida à existência de outras
drogas e a possível intoxicação que podem causar. Os sinais de intoxicação são:
vermelhidão na pele ("rash" cutâneo), depressão do sistema nervoso
central, delírio ou alucinações, e sinal de Babinski presente. Como a excreção
do íon brometo é feita pelo rim, alguns diuréticos e sais podem aumentar sua
excreção.
Barbitúricos
Os
barbitúricos (ou derivados do ácido barbitúrico) foram por muito tempo, a droga
de escolha para o tratamento da insônia. O declínio de seu uso deu-se por
vários motivos como: mortes por ingestão acidental, o uso em homicídios e
suicídios, e principalmente pelo aparecimento de novas drogas como os
benzodiazepínicos. Hoje em dia, os barbitúricos ainda são utilizados no
tratamento de distúrbios convulsivos e na indução da anestesia geral.
Os
barbitúricos são produzidos através da condensação de derivados do ácido
malônico e da ureia. Atualmente existem diversos barbitúricos disponíveis:
Nome
Genérico Nome
Comercial Duração da Ação
Amobarbital Amytal Ação curta a intermediária
Barbital Veronal Ação prolongada
Butabarbital Butisol Ação curta a
intermediária
Fenobarbital Gardenal, Luminal Ação prolongada
Hexobarbital Evipal Ação curta a
intermediária
Mefobarbital Mebaral Ação prolongada
Pentobarbital Nembutal Ação curta a
intermediária
Secobarbital Seconal Ação curta a
intermediária
Tiamilal Surital Ação ultra-curta
Tiopental Delvinal Ação curta a intermediária
1. O que os
barbitúricos fazem no organismo?
A principal
ação do barbitúrico é sobre o Sistema Nervoso Central. Eles podem causar
depressão profunda, mesmo em doses que não têm efeito sobre outros órgãos. A
depressão pode variar sendo desde um efeito sedativo, anestésico cirúrgico, ou
até a morte. Outro efeito dos barbitúricos é o de causar sono, podendo induzir
apenas o relaxamento (efeito sedativo) ou o sono (efeito hipnótico), dependendo
da dose utilizada.
2. Absorção,
Metabolismo e Excreção dos barbitúricos.
O uso de
barbitúricos pode ser oral, intramuscular, endovenoso, ou retal.
Independentemente da via de administração eles se distribuem uniformemente
pelos tecidos. Após a absorção, eles se ligam a proteínas do sangue e vão agir
principalmente no cérebro, devido ao seu alto fluxo sanguíneo. Os efeitos
depressores aparecem entre 30 segundos e de 15 minutos, dependendo do tipo de
barbitúrico utilizado.
Os
barbitúricos são metabolizados no fígado e excretados na urina
3.
Envenenamento Barbitúrico
O
envenenamento barbitúrico é um problema clínico significativo, podendo levar à
morte em alguns casos. A dose letal do barbitúrico varia de acordo com muitos
fatores, mas é provável que o envenenamento grave ocorra com a ingesta de uma
só vez de doses dez vezes maiores que a dose hipnótica total. Se o álcool ou
outros agentes depressores forem utilizados junto com o barbitúrico, as
concentrações que causam morte são mais baixas.
Em casos de
envenenamento grave o paciente apresenta-se comatoso, com a respiração lenta ou
rápida e curta, a pressão sanguínea baixa, pulso fraco e rápido, pupilas
mióticas reativas à luz e volume urinário diminuído. As complicações que podem
ocorrer são: insuficiência renal e complicações pulmonares (atelectasia, edema
e broncopneumonia).
O tratamento
nestes casos é de suporte.
4.
Tolerância aos barbitúricos
O uso
crônico de barbitúricos pode levar ao desenvolvimento da tolerância. Isso
ocorre tanto pelo aumento do metabolismo da droga, como pela adaptação do
sistema nervoso central à droga. O grau de tolerância é limitado, já que há
pouca ou nenhuma tolerância aos efeitos letais destes compostos.
Inalantes e
Solventes
1. Histórico
dos inalantes
Um número
grande de produtos comerciais têm em sua formação várias substâncias voláteis
(evaporam-se facilmente), os chamados solventes. Como essas substâncias têm a
capacidade de evaporar facilmente, a sua inalação pode ocorrer voluntária,
principalmente entre adolescentes e crianças, ou involuntariamente, como nos
casos de trabalhadores da indústria de sapato.
2. Como os
inalantes agem no organismo?
Os solventes
podem ter efeitos estimulatórios, ou de depressão e até causar alucinações.
Devido a essa complexidade de efeitos, considera-se que essas substâncias
tenham efeitos em vários processos fisiológicos cerebrais simultaneamente. Até
o momento, não se conhece a interação dos solventes com nenhum neurotransmissor
conhecido. A intoxicação aguda pode ser descrita em quatro fases:- Primeira
fase: excitação, euforia, exaltação, tonturas, perturbações visuais e
auditivas. Além disso, podem ocorrer: náuseas, espirros, tosse, salivação,
fotofobia e rubor na face. - Segunda fase: confusão, desorientação,
obnubilação, perda do autocontrole, visão embaçada, diplopia, cólicas
abdominais, dor de cabeça e palidez. - Terceira fase: redução acentuada do
alerta, incoordenação motora, ataxia, fala pastosa, reflexos deprimidos e
nistagmo. - Quarta fase: depressão acentuada do alerta, chegando até a
inconsciência, sonhos bizarros e convulsões epileptiformes. A exposição crônica
aos solventes pode causar: prejuízo de memória, diminuição da destreza manual,
alteração no tempo de reação aos estímulos, cansaço, dor de cabeça, confusão mental,
incoordenação motora e fraqueza muscular. Essa fraqueza pode ser causada por
lesão em nervos motores, em casos graves, pode resultar em paralisia.
3.
Metabolismo e Eliminação dos inalantes
A eliminação
ocorre em parte através da respiração, mas a maior parte é metabolizada
rapidamente pelo fígado. Os seus metabólitos, como a hexanodiona (substância
tóxica para os nervos periféricos), são eliminados na urina.
Lança-perfume:
a droga dos carnavais.
O
lança-perfume é um solvente à base de cloreto de etila, éter, clorofórmio e
essência perfumada, fabricado na Argentina. É armazenado em tubos de alta
pressão, permitindo com que seja facilmente evaporado e inalado de forma
eficaz.
Essa
substância é absorvida pela mucosa pulmonar, sendo seus componentes levados,
via corrente sanguínea, aos rins, fígado e sistema nervoso. Liberando
adrenalina no organismo, acelera a frequência cardíaca, proporcionando sensação
de euforia e desinibição ao mesmo tempo em que confere perturbações auditivas e
visuais, perda de autocontrole e visão confusa.
Como seus
efeitos são rápidos, os usuários tendem a inalá-lo diversas vezes,
potencializando a ação de seus compostos sobre o organismo. Assim, seu uso pode
desencadear em quadros mais sérios, como falta de ar, desmaios, alucinações,
convulsões, paradas cardíacas e morte. Além disso, por alterar a consciência do
indivíduo, permite com que este esteja mais vulnerável a acidentes.
Seu uso no
Brasil se deu no início da década de vinte, no carnaval do Rio de Janeiro, no
qual era borrifado nos foliões, perfumando-os e fornecendo sensações
agradáveis. Aparentemente uma diversão inofensiva, seus efeitos adversos e
consequências mais sérias fizeram com que, mais tarde, o presidente Jânio
Quadros decretasse a proibição de seu uso em nosso país. Entretanto, o
lança-perfume continuou sendo utilizado nos anos e décadas seguintes, de forma
relativamente acessível, já que é contrabandeado do Paraguai e Argentina:
locais estes onde sua fabricação não é proibida.
Cheirinho da
Loló
O que é o
cheirinho da loló?
O cheirinho
da loló é também conhecido como loló ou apenas cheirinho.
É um
preparado clandestino (fabricado ilegalmente), à base de éter mais clorofórmio
e usado apenas para fins de abuso. Sabe-se que esses "fabricantes"
quando não encontram uma daquelas substâncias eles a substituem por qualquer
outro solvente; portanto há muita confusão quanto à composição do cheirinho da
loló o que complica quando se tem um caso de intoxicação aguda por esta
mistura.
B 25
B-25, é uma
cola feita para superfícies acrílicas e plásticos que vem sendo usada como
droga e tomando o lugar do lança-perfume nas baladas.
Despejada em
potinhos pequenos, a cola é escondida dentro da calça, ou da meia. As meninas
costumam entregar o B-25 para os meninos esconderem. "Meus colegas
despejam em latas de refrigerante", conta Thais, 20 anos, de São Paulo.
"No meu colégio, toda a galera usa nas baladas", me disse Leo, 18
anos, que estava com a cola no Skol Beats, evento de música eletrônica que
aconteceu em São Paulo, em abril.
O B-25 tem
praticamente o mesmo efeito do lança-perfume, com a vantagem de não ser
considerada droga psicotrópica, ou seja, o usuário não pode ser punido. Mais
barato e acessível do que o lança, a cola é encontrada em lojas de material de construção.
(Com restrição).
Cola de
Sapateiro
A cola de
sapateiro é uma droga pertencente ao grupo dos inalantes, uma vez que é
utilizada dessa forma, com absorção pulmonar. Segundo pesquisa feita pelo
Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, é a quarta droga
mais consumida em nosso país, depois do tabaco, álcool e maconha.
Composta por
diversas substâncias, como o tolueno e n-hexana, proporciona sensações de
excitação, além de alucinações auditivas e visuais que, em contrapartida, são
acompanhadas de tontura, náuseas, espirros, tosse, salivação e fotofobia. Tais
efeitos são bastante rápidos, levando o indivíduo a inalar novamente.
Seu uso
constante desencadeia em desorientação, falta de memória, confusão mental,
alucinação, perda de autocontrole, visão dupla, palidez, movimento involuntário
do globo ocular, irritação das mucosas, paralisia, lesões cardíacas, pulmonares
e hepáticas, dentre outros; podendo desencadear em convulsões, inconsciência, e
até mesmo morte súbita. Isso acontece porque tais substâncias provocam a
destruição de neurônios e nervos periféricos, além de ser consideravelmente
irritantes.
GHB OU
ECSTASY LIQUIDO
O GHB ou
ácido gama hidroxibutirato é a mais nova substância usada em festas noturnas,
chamadas festas "rave" (rave=delírio, entusiasmo). Conhecido como
"líquido X" ou "êxtase líquido", a droga é facilmente
adquirida durante estas festas ou até mesmo pela internet. A droga já foi usada
como anestésico e por fisiculturistas, como alternativa em substituição ao uso
de esteroides e atualmente sua utilização passou a ser recreacional. Uma das
grandes preocupações da sociedade sobre o consumo é o fato do GHB estar
relacionado com atos de violência sexual.
O ácido gama
hidroxibutirato e seus produtos de biotransformação, gama butirolactona (GBL) e
1,4 butanodiol (1,4 BD), causam depressão do sistema nervoso central. Doses
subanestésicas elevam o nível de dopamina central, provocando um estado de
alerta e felicidade e sendo erroneamente comparado ao êxtase (MDMA).
Elevadas
doses provocam efeito depressor central. O GHB é uma droga altamente potente,
mesmo em pequenas doses pode causar intoxicações intensas. Um dos problemas do
uso do GHB está na pequena diferença entre as doses que podem provocar o efeito
desejado ou as que causam intoxicações agudas ("overdoses").
A droga é
comercializada no estado liquido, incolor, inodora e de sabor levemente
salgado, é usualmente consumida juntamente com bebidas alcoólicas, o que torna
o uso extremamente perigoso, pois o etanol potencializa os efeitos depressores
do GHB. O início do efeito acontece de 10 a 30 minutos e pode durar de 2 a 5
horas. Como qualquer anestésico, a segurança da droga está diretamente
relacionada a cálculos exatos de peso, metabolismo, pressão sanguínea e sensibilidade
dados que variam de pessoa para pessoa.
Os sintomas
mais frequentes após a ingestão são: euforia, sedação, diminuição da inibição,
vertigens, perda de visão periférica, agitação, inconsciência. Podendo chegar a
perda temporária de memória e amnésia.
Os efeitos
de doses elevadas são caracterizados por: náusea, vômito, incontinência,
distúrbios visuais, ataxia severa, bradicardia, hipotensão, hipotermia,
depressão respiratória, delírio, baixo nível de consciência e inconsciência.
Nos Estados
Unidos e Europa a droga já está bastante difundida, mas a dificuldade de
diagnóstico ainda é grande. Relatos sobre o assunto confirmam que muitas
pessoas veem a óbito antes de chegar ao socorro médico ou chegam inconscientes,
além da grande variedade de sintomas e efeitos tóxicos.
Por isso, é
de grande importância entre os profissionais de saúde a discussão sobre o GHB,
devido à carência de documentação científica e o crescente uso recreacional,
além da preocupação da sociedade devido ao destaque dado pela mídia nos últimos
meses.
PCP OU
FENCICLIDINA
O PCP ou
Fenciclidina tem nomes de rua como angel dust, pó de anjo, krystal ou peace
pill. Tem uma ação alucinógena e apresenta-se sob a forma de pó branco
cristalino com sabor amargo, cápsulas ou líquido amarelado. Pode ser fumado,
inalado, ingerido ou injetado.
Provoca
anestesia dissociativa, isto é, deprime os centros nervosos responsáveis pela
dor e impede que a percepção corporal chegue às funções cerebrais. É um
anestésico geral, no entanto, o seu uso terapêutico foi abandonado.
Efeitos
Os seus
efeitos duram entre 2 e 48 horas e pode traduzir-se por dissociação
psicofísica, distorção das mensagens sensoriais, desinibição, sensação de
flutuar no espaço, desaparecimento de dores, alucinações, agitação, euforia,
sensação de força, poder e invulnerabilidade. A nível físico, pode ocorrer
descoordenação muscular, taquicardia, depressão cardiovascular e respiratória.
Doses
elevadas podem provocar náuseas, vómito, visão turva, movimentos oculares involuntários,
perda de equilíbrio, convulsões, perda de peso, alterações neurológicas e
cardiovasculares perigosas, coma, depressão cardiovascular e respiratória ou
morte.
Riscos
O Consumo prolongado poderá originar depressão
crónica, estupor, psicose, dificuldades de linguagem, lapsos de memória ou
desordens psicomotoras.
Ganhou a
reputação de droga perigosa devido aos episódios de comportamentos violentos e
agressivos associados ao consumo. Quando os sujeitos estão sob o efeito da
fenciclidina sentem-se mais fortes e têm alguns limites a nível de contenção.
Tolerância e
Dependência
Provoca
tolerância e dependência psicológica; não existem registos de dependência
física.
KETAMINA OU
SPECIAL K
Hidroclorido
de ketamida, um depressor do sistema nervoso central e anestésico geral de ação
rápida. Possui propriedades sedativas, hipnóticas, analgésicas e alucinógenas.
É comercializado como anestésico para uso tanto em humanos quanto em animais.
É encontrado
na forma líquida injetável, é convertido em pó (Similar à cocaína) e
comercializado em papelotes. A ketamida é, em geral, aspirada, mas também
costuma ser misturada com tabaco ou com maconha e fumada.
Efeitos
Alucinações
profundas e duradoura, com distorções visuais e perda das noções de tempo e
espaço. Outros efeitos relatados são delírios, perda do controle motor,
distúrbios respiratórios potencialmente letais, convulsões, vômitos quando
misturado com álcool e sensação de sair do corpo.
Em pequenas
doses, pode elevar a pressão cardíaca e, em doses elevadas ou contínuas,
provoca perda de consciência e parada respiratória. O uso frequente também pode
induzir neuroses e distúrbios mentais graves. A substância cria elevado grau de
dependência.
MEFEDRONA
Defensivo
agrícola ou Repelente de Insetos
O uso da
mefedrona, uma droga sintética muitas vezes utilizada como uma alternativa
legal para as anfetaminas ou a cocaína, está se espalhando em diferentes partes
do mundo, principalmente na Europa, na América do Norte e na Austrália. A
mefedrona, também conhecida como "drona", "miau-miau" ou
"m-gato", não está sob controle internacional, e a dimensão e seus
padrões de uso ainda não são claros e, provavelmente, estejam sendo
subestimados.
"Até
agora, pouco se sabe sobre essa droga que está sendo vendida no mercado
ilícito", disse Beate Hammond, gerente do Programa sobre Drogas Sintéticas
do UNODC. "Mesmo em pequenas quantidades, essa droga pode representar um
perigo para a saúde, inclusive, já houve relatos de mortes relacionadas à
mefedrona".
Normalmente
vendida como um pó branco, os efeitos da mefedrona incluem o aumento da
euforia, do estado de alerta e da inquietação. A mefedrona é frequentemente
vendida pela internet, supostamente para outros fins. A mefedrona vem sendo
apontada como um dos compostos sintéticos, como a "naphyrone", uma
droga que vem sendo vendida ilegalmente na Europa, como sendo fabricada para
produzir efeitos semelhantes aos de substâncias controladas internacionalmente,
como a cocaína. No entanto, devido às diferenças químicas, frequentemente não
há restrições legais nos países em relação à sua fabricação e distribuição.
Como
mefedrona é relativamente nova no mercado, há pouca pesquisa sobre seus efeitos,
sua farmacologia e sua toxicidade.
Opiáceos
1.
Introdução e Histórico aos opiáceos
Os opióides
incluem tanto drogas opiáceas naturais, quanto as drogas sintéticas
relacionadas, como a meperidina e a metadona. Os opiáceos são substâncias
derivadas da papoula. A codeína e a morfina são derivadas do ópio, e a partir
destas produz-se a heroína.
O uso de
opiáceos remonta há séculos atrás. No século XVI, o ópio era utilizado como
remédio para os "nervos", contra tosse e diarreia. No fim de século
XIX, a heroína foi utilizada como um remédio para a dependência causada pela
morfina, no entanto seu uso mostrou-se inadequado. Apesar de ter
reconhecidamente um maior efeito contra a dor e contra a tosse, tem também
maior probabilidade de causar dependência.
As drogas
sintéticas relacionadas aos opiáceos foram criadas para tratar da dor sem
causar dependência. Apesar de sua eficiência como analgésicos, essas drogas
também podem causar dependência.
2. O que os
opiáceos fazem no organismo?
Logo após a
injeção de opióides, o usuário experimenta um "rush", uma "onda
de prazer". Isso ocorre devido à rápida estimulação de centros cerebrais
superiores, que pode ser seguido de depressão do sistema nervoso central. A
dose necessária para causar esses efeitos pode também causar agitação, náuseas
e vômitos. Com o aumento da dose, há a sensação de calor no corpo, boca seca,
mãos e pés pesados, e um estado em que o "mundo é esquecido".
Esses
efeitos ocorrem devido à ação de opióides "exógenos" como a morfina,
e opióides "endógenos" como as beta-endorfinas em receptores opióides
do tipo mu. Ao se ligarem a esse receptor, essas substâncias causam analgesia,
somente com o uso sistemático é que pode ocorrer a depressão do sistema nervoso
central.
Os efeitos
fora do sistema nervoso central são muitos: contração da pupila, depressão
respiratória, respiração irregular, obstipação, retenção de urina e diminuição
do volume urinário. Todos esses efeitos ocorrem devido à ação da droga nos
centros nervosos do tronco cerebral, ponte e bulbo, e na musculatura lisa do
intestino e do trato genitourinário. A depressão respiratória pode ser bastante
grave, podendo levar à morte.
3. Como os
opiáceos são eliminados do organismo?
Os opiáceos
são absorvidos pelo trato gastrointestinal, mas sofrem o "efeito da
primeira passagem" (são metabolizados no próprio intestino e no fígado).
Devido a seu caráter básico e a limitada ionização ao pH fisiológico, a droga
atinge rapidamente o interior das células. Como essas substâncias não têm
afinidade especial pelo sistema nervoso central, elas se espalham por todo o
organismo, causando diversos efeitos.
O
metabolismo final ocorre no fígado, onde a morfina é transformada em mono e
diglucuronídeos e eliminada na urina.
4.
Tolerância e Dependência aos opiáceos
Com o uso
regular, há necessidade de maior quantidade de droga para obter-se o mesmo
efeito anterior (tolerância). O desenvolvimento de dependência pode
rapidamente. A dependência psicológica ocorre quando a droga ocupa um papel
central na vida do usuário. Nestes casos, a cessação do uso leva os usuários a
uma forte e incontrolável vontade de utilizar a droga.
A
dependência física faz com que os usuários tenham sintomas de abstinência quando
o uso é diminuído ou interrompido de maneira abrupta. Estes sintomas podem
aparecer poucas horas após a última administração. Os sintomas mais comuns são:
agitação, diarreia, cólica abdominal e uma vontade intensa de consumir a droga
("fissura" ou "craving"). Estes sintomas são mais intensos
entre 48 e 72 horas após o último uso, e cessam após uma semana.
Em usuários
pesados, que não apresentam boa saúde, a abstinência repentina pode levar à
morte.
5. Opióides
e a Gravidez
Mulheres
grávidas dependentes de opióides podem ter dificuldades durante a gravidez e o
parto. As ocorrências mais comuns são: anemia, doenças cardíacas, diabetes,
pneumonia e hepatite. Há também uma maior incidência de abortos espontâneos e
nascimentos prematuros.
Os
recém-nascidos de mães dependentes de opióides geralmente são menores e mostram
sinais de infecção aguda. Os opióides têm capacidade de ultrapassar a barreira
placentária e a barreira hematoencefálica imatura do feto, causando depressão
respiratória de maneira mais intensa que no adulto. A maioria dos
recém-nascidos apresentam variados graus de sintomas de abstinência. A
mortalidade entre estas crianças é maior que a normal.
CODEÍNA
Codeína é
uma substância extraída do ópio, produto natural da papoula (Papaver
Somniferum). Dessa mesma planta, é extraída a morfina, que pode ser
transformada em heroína por meio de uma pequena transformação química.
Tecnicamente, diz-se que a codeína é um alcaloide (por ser extraído da planta),
opiáceo (derivado do ópio). A codeína pode ser natural (extraída diretamente da
papoula), ou produzida sinteticamente, a partir da morfina. As substâncias
derivadas do ópio são depressoras do sistema nervoso central.
A codeína
geralmente é encontrada em vários medicamentos de combate a tosse, sobretudo em
xaropes. A ação da codeína como antitussígeno ocorre por sua capacidade de
inibir ou bloquear a área do cérebro conhecida como Centro da Tosse. No
entanto, seu efeito antitussígeno pode mascarar doenças que tem como sintoma a
tosse, daí a importância do diagnóstico ser anterior a prescrição dessa
substância.
Efeitos no
organismo
Além disso,
o uso da codeína tem todos os efeitos comuns aos opiáceos (morfina), só que em
menor intensidade: é analgésico, induz o sono, lentidão, diminui os batimentos
cardíacos, a pressão sanguínea e a respiração. Os efeitos colaterais do uso da
codeína são má digestão (sensação), prisão de ventre e dilatação das pupilas.
No Brasil,
os medicamentos à base de codeína só podem ser vendidos com a apresentação da
receita médica, que fica retida na farmácia. Isso porque o organismo
rapidamente desenvolve tolerância à codeína, o que acaba por levar o usuário de
xarope, por exemplo, a aumentar cada vez mais a dose, buscando sentir os mesmo
efeitos, tornando-se dependente da substância. Nesse estágio, na ausência da
codeína o usuário pode sentir câimbras, cólicas, calafrios, insônia,
inquietação e irritabilidade, sintomas da síndrome de abstinência. Outro perigo
na administração da codeína como medicamento, sobretudo como antitussígeno para
crianças, é a utilização em doses maiores que a recomendada. Os sintomas de
superdosagem de codeína são: apatia, batimentos cardíacos lentos, pressão
sanguínea baixa, respiração fraca, pele fria e meio azulada, ausência de choro
e dificuldade para mamar. Caracterizada como intoxicação, se não tratada à
criança pode ficar inconsciente, entrar em estado de coma e morrer.
MORFINA
A morfina é
a mais conhecida das várias substâncias existentes no pó de ópio. A palavra
morfina vem do deus da mitologia grega Morfeu, deus dos sonhos. Foi isolada em
1806, sendo uma das mais potentes drogas analgésicas. Após a constatação das
desastrosas consequências do seu largo emprego, a morfina foi relegada a um
plano secundário em medicina. Os mecanismos de fiscalização sobre a sua
produção e comercialização são severos. Só está disponível em soluções
injetáveis e comprimidos e seu uso é restrito a algumas situações médicas onde
se impõe o uso de um analgésico potente (como cânceres, queimaduras extensas,
grandes traumatismos). O mercado clandestino é restrito, quase insignificante.
Efeitos
Os efeitos
agudos (ou seja, quando ocorrem apenas algumas horas após o uso) da morfina são
semelhantes aos do ópio, mas mais potentes. Tolerância e dependência também se
instalam rapidamente. O dependente de morfina vive em um estado de torpor e
insensibilidade.
Injetada,
provoca torpor e uma sensação de euforia. Sua overdose leva à morte por parada
respiratória.
A síndrome
de abstinência é muito grave, acompanhada de intensa angústia, tremores,
diarreia, suores e câimbras. A hospitalização é sempre uma imposição nos
tratamentos de desintoxicação. A droga nunca é retirada bruscamente, havendo
necessidade de se estabelecer um programa de retirada progressiva da droga ou
sua substituição por derivados sintéticos mais seguros.
HEROÍNA
A heroína é
uma droga derivada da papoula, sintetizada a partir da morfina: substância
bastante utilizada no século XIX pelas suas propriedades analgésicas e
antidiarreicas. Como outras drogas originárias desta planta, a heroína atua
sobre receptores cerebrais específicos, provocando um funcionamento mais brando
do sistema nervoso e respiratório.
Descoberta
sua potencialidade em causar dependência química e psíquica de forma bastante
rápida, sua comercialização foi proibida na década de vinte. Entretanto,
principalmente no sudeste asiático e Europa, essa substância é produzida e
distribuída para todo o mundo clandestinamente.
Apresentando-se
em sua forma pura como um pó branco de coloração esbranquiçada, é utilizada
mais frequentemente de forma injetável, após aquecimento. Além disso, alguns
usuários a inalam ou aspiram.
Seus efeitos
duram aproximadamente cinco horas, proporcionando sensações de bem-estar,
euforia e prazer; elevação da autoestima e diminuição do desânimo, dor e
ansiedade. Como esta droga desenvolve dependência e tolerância de forma
bastante rápida, o usuário passa a consumi-la com mais frequência com o intuito
de buscar o mesmo bem-estar provocado anteriormente, e também de fugir das
sensações provocadas pela abstinência. Essa, que surge aproximadamente vinte e
quatro horas após seu uso, pode provocar diarreia, náuseas, vômitos, dores
musculares, pânico, insônia, inquietação e taquicardia.
Assim,
formas de obtê-la passam a ser o foco de suas vidas, gerando consequências
sérias. Constantes vômitos, diarreias e fortes dores abdominais, perda de peso,
depressão, abortos espontâneos, surdez, delírio, descompassos cardíacos,
incapacidade de concentração, depressão do ciclo respiratório, colapso dos
vasos sanguíneos; além de problemas relacionados às interações sociais e
familiares são algumas consequências que o usuário está sujeito, em médio
prazo. Além disso, no caso de pessoas que a utilizam na forma injetável, há
chances de ocorrer necrose de tecidos e de se adquirir diversas doenças, como
AIDS, hepatites e pneumonias, em decorrência da utilização de seringas
compartilhadas.
A maioria
dos casos de morte por overdose é consequência de paradas respiratórias
decorrentes de seu uso prolongado, ou de uso concomitante com outras drogas.
FONTES:
www.alcooledroga.net
www.brasilescola.com
www.jabect.jex.com.br
www.psicologia.pt
www.spiner.com.br
www.unodoc.org
www.grupoescolar.com
www.wikipédia.org
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