Os estudos relacionados á
dependência química a cada dia que passa tem se tornado maior e por mais que as
pessoas especializadas em dependência química busquem soluções para ela,
aparentemente ainda estamos bem longe de chegar a um denominador comum e
resolver essa questão que vem ceifando vidas cada vez mais e mais.
Conseguimos identificar uma
enormidade de fatores que induzem o ser humano a fazer o uso de drogas, porém
cada um, por uma questão diferente, um do outro, faz o consumo.
Tentaremos nessa matéria
identificar o máximo possível ás diversas razões de o porquê do ser humano
fazer o uso de drogas e consequentemente se tornar um dependente químico.
Primeiro gostaria de ressaltar
que as pessoas não fazem o uso e consumo de drogas pelo mesmo motivo, e ao
contrário do que muita gente fala, os dependentes químicos não são iguais,
portanto o fator que leva o depende “A” ao uso não é o mesmo que leva o dependente
químico “B”.
Existe um erro muito grande por
parte de muitos terapeutas de dependência química onde generaliza o dependente,
tratando a todos da mesma forma. A questão da dependência química por ser
individual deve ser tratada de forma individual, avaliando sistematicamente o
individuo, verificando todo um histórico de formação de caráter e
personalidade, avaliando todo o seu histórico de vida e entendo profundamente o
seu comportamento com relação as suas emoções e sentimentos.
Quando fazemos a pergunta “PORQUE
O SER HUMANO FAZ O USO DE DROGAS E SE TORNA UM DEPENDENTE QUÍMICO?"...
Temos que, em um primeiro momento
entender que isso ocorre porque as drogas existem no mercado.
Se elas não existissem
logicamente não haveria o consumo. Daí vem á argumentação:
Se as autoridades sabem dessa
questão, então porque elas existem?
É claro que está em jogo uma
série de interesses, pois, não tenho dúvidas que se realmente houvesse um
intenso combate a plantação, produção, industrialização, transporte, comércio e
consumo de drogas, o cerco se fecharia e assim as drogas não estariam
transitando com tanta facilidade no meio da população.
É um absurdo o que vemos
acontecer, ao invés de reforçarem as leis para coibir o uso de drogas, vemos
leis serem aprovadas para descriminalizar as drogas, tornando assim, mais fácil
o consumo. E o pior de tudo é que estão criando brechas para os plantadores,
industrializadores e traficantes, dando á eles a opção de argumentarem que são
dependentes químicos e que aquilo que fazem é para consumo próprio.
A partir do momento em que as
drogas existem no mercado, e pelo que observamos vão continuar existindo,
também é logico que continuará existindo o consumo, sendo assim, temos que
partir para uma outra opção, afim de que o ser humano não faça mais o consumo.
Se tivéssemos uma política de
PREVENÇÃO ao uso de drogas, onde as pessoas fossem informadas dos prejuízos que
o consumo de drogas traz para o individuo, com certeza menos pessoas se
iniciariam no uso, e mais pessoas deixariam de usar.
Mas o que acontece na verdade é
exatamente o oposto. Já citamos a descriminalização das drogas, e a questão vai
ainda mais longe.
Perceba as propagandas veiculadas
nos veículos de comunicação, o quão grande é incentivador as pessoas fazerem o
uso de bebidas alcoólicas, e saiba que o álcool é a porta principal de entrada
para o uso das demais drogas.
Analisem os diversos programas de
televisão, os filmes e as novelas, também da mesma forma incentivam ao consumo
de drogas. “Não só as drogas, como, adultério, prostituição, homossexualismo,
etc.”.
Se pararmos para ouvir bem e
prestar atenção, perceberemos que existe uma variedade de músicas que tocam
abertamente em qualquer horário do dia, em que fazem apologia ao uso e consumo
de drogas.
Não temos nas escolas nenhuma
política de prevenção ao uso de drogas, porém temos traficantes dentro e nos
portões da maioria das escolas do mundo.
Nosso governo investe muito pouco
dinheiro em Politicas de Prevenção ao uso de Drogas (não entendo o porquê, pois
ele gasta muito mais com os benefícios que paga para os dependentes químicos
afastados por auxílio doença, bem como com o atendimento e tratamento de
usuários de álcool e drogas na rede publica de saúde).
Não existe hoje a devida
repreensão ao consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos, a lei
existe, nem todos cumprem, e os responsáveis de fazerem essa lei ser cumprida
não fazem a devida fiscalização, e muito menos punem com rigor os infratores.
Também temos a lei de que não se
pode dirigir um veículo após ter ingerido uma certa dosagem de bebidas
alcoólicas, porém, também não funciona, alias, funciona para o pobre, mas não
deveria ser assim, as leis são criadas para todos e não somente para alguns.
Assim a própria polícia também não segue com rigor e não aplica a lei de forma
correta.
Os fatores acima contribuem para
que o ser humano faça o uso e consumo de álcool e outras drogas, porém isso foi
só o começo.
Comecei com a questão da
PREVENÇÃO, pois sabemos que prevenir é melhor que remediar, mas não existe
muito interesse daqueles que poderiam fazer esse trabalho.
A questão da PREVENÇÃO ao uso de
drogas não deve ser somente atribuída ao governo.
Se as empresas privadas e as
instituições religiosas se unissem nessa causa, a ação seria também muito
grande e os resultados seriam bastante satisfatórios.
Mas as empresas não fazem
PREVENÇÃO, pois comprometeria a produção. Imagina ter que mandar o funcionário
parar de produzir para participar de palestras de prevenção, o prejuízo seria
enorme. Mas o empregador não considera o “quanto” ele perde por ter um funcionário
dependente químico, não considera os riscos de acidentes de trabalho, as brigas
e discussões, o mau atendimento do empregado, as faltas, atrasos, indenizações,
etc.
Também fica difícil do empregador
fazer PREVENÇÃO ao uso de drogas, se ele mesmo faz o uso.
As instituições religiosas também
não dão muita atenção, pois fazem em suas festas o comércio de bebidas.
Se fizerem um trabalho de
PREVENÇÃO ao uso de álcool e outras drogas, como venderão bebidas alcoólicas em
suas festas e quermesses?
Percebem como sempre a um jogo de
interesses e o ser humano vai ficando vulnerável ao álcool e outras drogas.
Não sei se posso dizer que há um
descaso da sociedade com o dependente, mas esse é meu ponto de vista e gostaria
muito que não fosse assim.
As pessoas comuns da sociedade
olham de maneira marginalizada para o dependente químico e alcoólico, e se
esquecem de que é um problema de saúde reconhecido pela OMS Organização Mundial
da Saúde, além de ser um problema social e educacional.
Se pararmos para pensar os
diversos motivos que levaram uma determinada pessoa a chegar ao ponto de se
tornar um dependente, admitimos então, que não se trata de um simples caso de
falta de vergonha na cara como na maioria das vezes é associada.
Pobreza:
Na grande maioria dos casos o
dependente é de família pobre, é muito mais fácil e rentável para o jovem
trabalhar no tráfico de drogas e assim também fazer o uso, do que conseguir
arrumar um emprego.
Existe um grande número de
crianças abandonadas por todo o mundo e uma vez que a parte boa da sociedade
não as abriga, automaticamente são engolidas pela parte ruim onde fazem parte
já um grande número de dependentes.
Os locais de moradia das pessoas
menos favorecidas (pobres) não recebem a devida segurança ao qual é o direito
de todo cidadão, facilitando o acesso de traficantes e dependentes.
As pessoas menos favorecidas
(pobres) infelizmente sofrem com discriminação por parte da sociedade, não
tendo acesso a determinados locais de lazer, educação e cultura.
Em alguns casos é mais fácil
conseguir droga ou álcool do que alimento, muitas crianças iniciam-se nas
drogas por passarem fome.
Por não terem estrutura familiar,
educacional e social o individuo muitas vezes inicia-se na droga ou álcool por
se sentir rejeitado, discriminado e humilhado.
Más companhias:
Por falta de acompanhamento
familiar, por estar vulnerável devido ao local em que reside, por não haver o
devido controle dentro e fora das escolas, por discriminação social ou racial,
o indivíduo encontra em grupos ou tribos, pessoas que o acolhem oferecendo
aquilo que ele não obteve aonde mais precisava.
Falta de incentivo aos estudos:
Até hoje eu não consegui entender
porque o pobre começa estudar em uma escola pública e tem que terminar em uma
universidade paga (quando consegue), enquanto o mais privilegiado
financeiramente inicia em uma escola paga e termina em uma universidade
pública.
Devido muitas vezes os pais terem
que trabalhar fora, não acompanharem devidamente seus filhos, pelo fato de as
crianças pobres não terem livre acesso a locais de cultura e lazer, por não
terem condições de lazer e diversão, eles deixam de estudar para buscar essas
coisas nos momentos em que os pais não estão próximos.
Contato direto com álcool,
drogas, traficantes e usuários dentro e nas proximidades dos colégios: é muito
comum dentro e nas proximidades dos colégios a droga transitar livremente e com
fácil acesso por todos.
Interessante é saber que mesmo
todo mundo sabendo disso, ninguém faz nada.
Importante:
A dependência química deveria ser
matéria obrigatória dentro das escolas, explicando os males que ela traz para o
indivíduo, á família e á sociedade.
Os responsáveis pela educação
deveriam contratar pessoas dependentes e que se recuperaram para fazerem palestras
de prevenção contra álcool e drogas, em todas ás escolas do país, com certeza o
número de pessoas que iniciam na droga ou no álcool seria bem menor, bem como
os usuários também.
Discriminações e preconceitos:
Jovens, adolescentes e crianças,
são discriminadas a todo momento devido a sua condição social, cor, raça,
estado de origem, credo religioso, defeitos físicos, etc., não são aceitas na
sociedade como um ser humano, e o pior de tudo é que a discriminação e o
preconceito hoje é lição de casa dentro de grande parte das famílias
brasileiras, principalmente por aquelas que não sabem o que é passar fome ou
não ter aonde dormir.
Falta de emprego:
Faltam projetos
sociais aonde incentive o jovem e o adolescente a estudar em um período do dia
e no outro estagiar em alguma empresa aonde possa receber um salário e aprender
uma profissão.
Essas condições infelizmente são
oferecidas á uma parte da sociedade mais bem sucedida.
Como o jovem pode começar a
trabalhar se não existe nenhum programa de profissionalização e muito menos de
incentivo?
O país caminha para um futuro
caos em mão de obra, pois as empresas não oferecem oportunidades aos jovens e
discriminam quem tem um pouco mais de 40 anos.
Porque uma criança, adolescente e
jovem inicia o uso desta ou daquela substância?
Infelizmente vemos que
normalmente as pessoas iniciam o uso por:
A falta de atenção e amor dos
pais para com o indivíduo, as constantes discussões entre os pais, a agressão
familiar, a falta de compreensão, as regras e normas impostas (muitas vezes de
forma excessiva), o excesso de liberdade, os locais e pessoas com aos quais os
pais se relacionam, o excesso de cobrança de resultados nos estudos e no
trabalho, o excesso de mimo, o uso de álcool e drogas dos próprios pais, são
fatores que normalmente fazem com que haja fuga do indivíduo para grupos
sociais onde a droga e o álcool são as “soluções dos problemas”.
Muitos pais dão ao jovem ou
adolescente a condição de tomar as suas próprias decisões e se comportarem da
maneira que pensam com relação ás pessoas e a tudo o que o mundo oferece. Porém
se esquecem, que o adolescente ou jovem é imaturo, ainda não conseguiu formar
opinião própria e se deixam facilmente serem influenciados por opiniões e
atitudes de outras pessoas, espelhando-se em indivíduos que aparentemente são
felizes agindo de forma de que, tudo pode, tudo convém e nada lhes é proibido.
Os pais devem tomar muito cuidado
com relação á liberdade atribuída aos filhos, ela não pode ser demais, porém
também não pode ser de menos, A conversa franca, honesta e muito diálogo, são
fundamentais no desenvolvimento dos adolescentes e jovens. Os pais devem formar
as opiniões dos filhos, caso contrario, outras pessoas a formarão, e pode ser
que seja um traficante ou usuário de
drogas, ladrão, pedófilo, prostituta, estuprador, desocupado, delinquente,
alcoólatra, etc.
Hoje infelizmente dentro de
nossas casas é comum ter bebida alcoólica, é comum os filhos verem os pais se
divertindo bebendo em festas, viagens, churrascos, encontro familiar ou com
amigos. A cabeça de uma criança diante dessa situação associa que o álcool é
bom, pois os pais estão sempre alegres e felizes quando bebem, daí a
curiosidade de experimentar e quando vai se dar conta já é um alcoólatra.
Outros pais totalmente
desinformados têm o habito de levar seus filhos á bares, acostumando-os desde
pequenos ao ambiente do bar, e o que se aprende de pequeno se põem em prática
quando adulto.
Alguns pais até chegam a molhar o
bico da chupeta de crianças em cervejas, aguardente ou vinhos, em champanhe em
festas de fim de ano, despertando desde a infância a disposição do indivíduo a
fazer o uso do álcool.
Muitos pais quando descobrem que
seus filhos estão fazendo o uso de drogas ou bebendo demais, normalmente
condenam os filhos, chegando até a agredi-los verbalmente e fisicamente, mas se
esquecem, que tudo isso começou do incentivo que eles ”os próprios pais” deram
á seus filhos durante a sua infância.
É também comum, jovens iniciarem
o uso de álcool e drogas após separações de seus pais, o jovem não entende a
separação, assimila um sentimento de perca, do pai ou da mãe, se sente
solitário, desprotegido, triste, infeliz, angustiado, depressivo, rejeitado, e
assim fica vulnerável, buscando consolo e apoio na sociedade externa, amigos de
escola, trabalho, lazer, porém na sua condição deplorável não é aceito no grupo
de pessoas alegres e felizes, mas é aceito no grupo dos derrotados, e uma vez no
grupo dos derrotados, se torna também um.
No mundo em que vivemos onde o
individualismo prevalece, ás pessoas perderam a intenção de viver em pró do bem
comum, tornando-se egoístas, orgulhosos, materialistas, amantes do dinheiro e
do poder. E, é essa a educação que em muitos casos o jovem/adolescente recebe
de seus pais. Nessa educação os valores da família não são preservados, os
valores do bem comum muito menos, a educação religiosa é esquecida e os
jovens/adolescentes se frustram com o ser humano, pois devido à imaturidade não
compreendem os verdadeiros valores da existência.
Os jovens/adolescentes, desde
cedo, dentro mesmo de sua própria casa percebem que, a paz, a harmonia e o amor
não são tão primordiais como o sucesso financeiro e materialista, ficando assim
devido a sua fragilidade expostos a tudo o que o mundo lhes oferece.
É importante ressaltar que uma
educação religiosa ajuda e muito a compor uma personalidade positiva para cada
indivíduo, pois tudo que é ensinado dentro de uma igreja é de grande proveito
pessoal, familiar e social, pois os verdadeiros valores de amor, humildade,
caridade, perdão e paz são revelados pelos ensinamentos religiosos.
Partimos agora para outra questão
importantíssima relacionada ao motivo pelos quais as pessoas fazem o uso de
drogas:
PROBLEMAS SENTIMENTAIS E
EMOCIONAIS
O ser humano é muito vulnerável
as questões emocionais e sentimentais, e muitas vezes não consegue lidar com
esses problemas, fazendo então o uso de álcool e outras drogas, mascarando de
alguma forma suas emoções e sentimentos.
As drogas então se tornam uma
verdadeira válvula de escape para o ser humano, que no momento em que faz o
uso, de alguma forma se sente aliviado, pois o álcool e as drogas a partir das
substâncias que são liberadas no cérebro como a serotonina, a dopamina e a
noradrenalina geram sensação de alívio e prazer.
Porém, os efeitos dessas
substâncias passam e o problema não, a partir daí o ser humano começa a fazer o
uso repetitivo das substâncias a fim de voltar a sentir novamente as sensações
de alívio e prazer.
Com o uso repetitivo o organismo
humano começa então criar tolerância á droga utilizada, exigindo que a pessoa
aumente a quantidade a ser ingerida.
Após o organismo criar a
tolerância e com o aumento no consumo desenvolve-se então no indivíduo a
DEPENDÊNCIA QUÍMICA.
As questões emocionais e
sentimentais que induzem o ser humano a fazer o uso de drogas são das mais
variadas possíveis, portanto damos aqui alguns exemplos de sentimentos e
emoções que normalmente fazem com que a pessoa comece a fazer o uso de drogas.
Depressão, tristeza, desanimo,
negação própria, negação por parte de terceiros, ficar ansioso, estressado,
angustiado, ter solidão, preocupação, frustração, desilusão, decepção, traição,
timidez, rejeição, ser humilhado ou criticado, auto piedade, ter lembranças
ruins, ciúmes, inveja, raiva ou ressentimento, ódio, nervosismo, tédio da vida,
sentir-se incapaz de realizar algo, sentimento de perca, falta de aceitação,
falta de perdão próprio, dificuldade em perdoar a terceiros, desilusão amorosa,
euforia, alegria, paixão em excesso, etc.
Também temos as pessoas que
iniciam o suo de drogas devido as mais diversas situações difíceis que a vida
oferece, ou situações difíceis do dia a dia de qualquer ser humano, como:
Compromissos, reuniões sociais,
reunião de trabalho, negócios, falar em público, falar com estranhos, falar com
o chefe, desentendimentos ou discussões, desentendimento familiar, iniciar
relacionamento amoroso, terminar relacionamento amoroso, ficar em companhia de
pessoas que usam drogas ou álcool, doença ou morte, acidentes, notícias ruins,
problemas financeiros, etc.
Em outros casos pessoas fazem o
uso de álcool e/ou drogas por situações de diversão e prazer:
Festas, euforia, alegria, ficar
exaltado, estar em momentos de alegria com amigos que bebem e usam drogas,
receber boas notícias, dinheiro, estar apaixonado, sexo, pratica de esportes,
viagens, fins de semana e feriados, férias, etc.
Outros começam o uso por:
Problemas físicos ou
psicológicos, insônia, problemas sexuais, dores físicas, doenças próprias,
doenças de familiares, sono, cansaço, solidão, pensamentos desagradáveis, medo
de sair á rua, ociosidade, etc.
Uma das questões principais para
a pessoa iniciar o uso de drogas deve-se também aos traumas de infância, como:
Ter sofrido descriminação da
sociedade, da família ou no colégio, por o seu nascimento ter sido indesejado
pelos pais, morte de alguém que amava muito, ter sido espancado pelos pais, ter
sido espancado por terceiros, ter pais usuários de álcool e drogas, abuso
sexual, ofensa moral, desilusão amorosa, por ter se sentido inferior ou mais
pobre que os demais, por ter sido abandonado pelo pai ou pela mãe, por não ter
se sentido amado, por ter se sentido excluído, por ter vivido na miséria, por
ter pais que foram presos, por ter pais contraventores da lei, etc.
Temos que admitir também que
existem questões psiquiátricas que podem levar uma pessoa ao uso de álcool e
drogas, e somente com um bom profissional fazendo o devido acompanhamento
clínico é que se obtém resultados satisfatórios na recuperação.
Vale lembrar que pessoas também
fazem o uso de drogas com a intenção de permanecer mais tempo acordado e outras
fazem até para emagrecer.
Enfim, temos uma infinidade de
motivos ao qual leva uma pessoa a fazer o uso de álcool e drogas, apenas
identificamos alguns casos, porém, muitos outros motivos existem e baseado
nessa questão é que afirmamos que a dependência química deve ser tratada de
forma individual, pois somente assim poderemos verificar realmente os motivos
que levaram a pessoa a começar a fazer o uso de alguma substância entorpecente
e consequentemente torna-la um dependente químico.
Vale lembrar que a dependência
química não tem cura, mas, tem controle, e quanto antes a pessoa iniciar um
tratamento mais fácil será dela se libertar do vício.